<br>UE critica <br>mas não condena
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) consideraram que as prisões secretas da CIA «violam as leis internacionais» e apelaram para que os Estados Unidos respeitem os direitos humanos ao lidarem com suspeitos de terrorismo.
«Reiteramos que os direitos humanos têm de ser respeitados quando se combate o terrorismo», afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros finlandês, Erkki Tuomioja, no final da reunião de sexta-feira, 16, que reuniu representantes dos Vinte e Cinco.
A declaração acordada na reunião ministerial não inclui uma condenação explícita da existência das prisões secretas da CIA, mas reafirma o compromisso da União Europeia de «combater o terrorismo de forma eficaz usando todos os meios e instrumentos legais disponíveis».
Contudo, Tuomioja afirmou que «a existência de centros de detenção secretos, onde os detidos são mantidos num vazio legal, não está conforme ao direito internacional humanitário e penal».
Os governos europeus têm sido solicitados pelo Conselho da Europa e Parlamento Europeu a revelarem se cooperaram com os Estados Unidos ou se sabiam que a CIA usava aeroportos seus para transferir detidos. Tuomioja não esclareceu se algum dos 25 membros da UE esteve envolvido na questão.
«Reiteramos que os direitos humanos têm de ser respeitados quando se combate o terrorismo», afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros finlandês, Erkki Tuomioja, no final da reunião de sexta-feira, 16, que reuniu representantes dos Vinte e Cinco.
A declaração acordada na reunião ministerial não inclui uma condenação explícita da existência das prisões secretas da CIA, mas reafirma o compromisso da União Europeia de «combater o terrorismo de forma eficaz usando todos os meios e instrumentos legais disponíveis».
Contudo, Tuomioja afirmou que «a existência de centros de detenção secretos, onde os detidos são mantidos num vazio legal, não está conforme ao direito internacional humanitário e penal».
Os governos europeus têm sido solicitados pelo Conselho da Europa e Parlamento Europeu a revelarem se cooperaram com os Estados Unidos ou se sabiam que a CIA usava aeroportos seus para transferir detidos. Tuomioja não esclareceu se algum dos 25 membros da UE esteve envolvido na questão.